sexta-feira, novembro 13, 2009

Adote seu bichinho virtual!


Eu sonho ainda em ter um cavalo real, que eu possa cuidar e treinar, pra ser meu amigo até ficar beeem velhinho junto comigo. Mas, enquanto este dia não chega, eu adotei este, o Totem, para preencher um pouco este vazio no meu coraçãozinho! hehehe

Vocês podem brincar com ele também. Clicando em "more", podem dar uma maçã e usar a escova no Totem!

E este gatinho também, pois sinto falta dos meus em casa! hehehe

Clicando em "more", pode dar patezinho e brincar de bolinha com o gato! ^^

sábado, novembro 07, 2009

Programação para baladeiros de plantão!


Antes tarde do que nunca, trago a festa deste sábado em primeira mão!

La controvérsia, duelo de lindas DJs rockers esta noite, no Eclipse Studio Bar! Sai por R$10,00 na hora e com nome na lista ou com flyer na mão sai por R$8,00. Começa a balada as 22h!

Como eu sempre digo, nada de ficar criando musgo em casa povo! o/

quarta-feira, outubro 14, 2009

Atenção baladeiros de plantão! Nesta sexta, dia 16/10, teremos mais uma edição da festa do meu bom amigo Bilby Sweet, no Eclipse Studio Bar. A So Sweet vai rolar com um novo concurso "A Garota do Flyer", sorteio de uma tatoo, promoção de 3 cervejas a R$10,00 até a meia noite. E especial, a cada 5 cevas que você comprar, ganha uma caipa Sweet de brinde! =D

No som teremos o próprio Gilby discotecando muito hard rock pra galera!

Então, como eu sempre digo amigos, nada de ficar criando mofo em casa, bora sair e farrear!

P.S.: Sim, a atual garota do flyer sou eu. Mas quem diria! XD


domingo, outubro 11, 2009


O Pequeno Príncipe e as Relações Humanas


Antoine de Saint Exupéry é um autor que considero genial entre os muitos que constam na minha lista de favoritos. Mas Antoine já ocupava um lugar especial na minha vida mesmo antes de eu começar a guardar nomes de livros e autores, antes mesmo que eu começasse a ler de fato. Seu livro mais conhecido constava entre as obras que minha mãe lia para mim, e era a história mais seguida por um “lê de novo, mãe!”, à noite, antes de eu dormir.
O Pequeno Príncipe fazia parte do meu dia também. Eu via o desenho, assistia ao filme, depois de alfabetizada, lia o livro, e não me cansava das passagens lindas que nele havia. Mas naquela época, fazia tudo isso com olhos de criança, e quando cheguei à adolescência, deixei um pouco de lado o Principezinho e suas façanhas, afinal, era um livro de criança! Ou não?
Não faz muito tempo, um amigo me chamou a atenção para O Pequeno Príncipe mais uma vez, e eu, pelo saudosismo do tempo em que lia o livro quase todos os dias, o peguei na prateleira onde estava, e tornei a ler. Foi então que o assombro tomou conta do cenário e eu me dei conta da grandeza real desta obra de Antoine.
Sim, o livro serve bem demais para as crianças, mas meu pasmo foi por perceber como ele se aplica bem aos adultos também! Ele está repleto de considerações sobre as boas e más atitudes humanas, e suas relações umas com as outras. É uma crítica a ganância, ao exagero, ao desrespeito, e uma reflexão sobre a fugacidade da vida, sobre a inocência, sobre as pequenas coisas que nos esquecemos de observar, entre muitas outras considerações.
Mas a passagem que mais me chamou a atenção e se tornou minha preferida, e que por uma feliz coincidência, já era minha preferida nos tempos de criança (por motivos distintos, claro), e agora tomava proporções maiores, aos meus olhos adultos, é a passagem da raposa.
No momento em que o príncipe tem seu diálogo com a misteriosa e tímida raposa, vislumbramos uma verdade ignorada pela maioria sobre os laços entre as pessoas, tanto laços de amor quanto laços de amizade e família. O ato de cativar.
De uma maneira terna e simples, através da inocência de seu Príncipe e da paciência da raposa, Antoine mostra como é simples nos apegarmos uns aos outros na vida, como é fácil alguém se tornar especial para nós.
O Pequeno Príncipe é um livro de 1943, mas está muito atual para nossa realidade de 2009. As pessoas não se dão mais ao trabalho de criar laços, não se aproximam o suficiente umas das outras a ponto de se tornarem especiais. Tudo é extremamente efêmero e superficial para a maioria, e uns poucos e bravos ainda se dedicam a cativar aqueles ao seu redor. Isso tem muito haver com o fato de que nossa sociedade se tornou muito irresponsável. Nós não pensamos muito no que fazemos e dizemos, simplesmente agimos e muitas vezes passamos por cima dos direitos e sentimentos alheios. Andamos extremamente egoístas, nos preocupando apenas como nosso prazer, nossa satisfação pessoal, e não nos damos conta muitas vezes, de que estamos passando por cima dos outros pra conseguir o que queremos.
O Principezinho e a sábia raposa têm algo muito intenso para nos contar no seu convívio sincero e dedicado, e se resume as frases que mais adoro desta passagem, ditas pela raposa no momento em que o Príncipe está de partida: “só se vê bem com ocoração. O essencial é invisível para os olhos. Foi o tempo que dedicaste a tua rosa que a fez especial. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Os homens esqueceram esta verdade, mas tu não a deves esquecer”.
Nós tampouco podemos esquecer-nos disto. Havemos de ser mais responsáveis pelos nossos atos e por nossas palavras, temos de pensar mais nos outros e em seus sentimentos. Temos de ser mais responsáveis, pois isso vai facilitar a vida de todos nestes tempos em que tudo está tão confuso.
Antoine sabia muito bem o que estava dizendo, através do seu Pequeno Príncipe e a esperta raposa. Criar laços envolve riscos sim, mas é uma experiência tão enriquecedora e repleta de momentos maravilhosos, que vale a pena passar por ela, vale a pena se envolver e tornar-nos responsáveis por quem nos importamos!
A vida agradece. Imensamente! =D

terça-feira, setembro 22, 2009

Amigo de olhos sinceros.


Há tempos atrás, quando ainda estudava na Faccat, de Taquara, eu escrevi um texto sobre um grande amigo que tive quando mais jovem. Foi um dos amigos mais importantes e transformadores que tive na vida, e por ele ter partido mais cedo do que eu esperava, e de forma tão triste, decidi escrever um dos meus textos para a aula de Redação (que tinha com a querida Professora Eveli ^^), sobre o meu querido amigo. Espero que eu tenha conseguido passar, através das palavras desse texto, um pouco da importância que ele teve em minha vida!

AMIGO FLOCO

Há tempos atrás, eu tive uma gata. Seu nome era Miss Kissy. Ela era uma gata comum, afinal era preta e branca, mas nem tão comum, pois tinha uma pinta na bochecha, como a Cyndi Crawford, e um coração bem nítido na pata esquerda, além da pontinha do rabo ser branca. Miss Kissy era uma gata meio do mato, arisca e desconfiada, só vinha quando eu chamava, só comia na minha mão, só deixava eu acariciar. Eu a amava, amava pela confiança que ela tinha só em mim, que ela expressava tão bem com aqueles imensos olhos amarelos, pela maneira como ela vivia, livre e indomável e pela maneira como me tocava, toda dengosa e amável, apenas comigo, me fazendo sentir única no mundo.
Mas, toda história tem seu porém, o porém desta era meu pai. Ele nunca gostou de gatas, "‑ Estas malditas parideiras!", ele dizia. De acordo com ele, ela ia ficar até aprontar. Não demorou muito ela aprontou. Com oito meses ela participou de uma "farra dos gatos", uns sessenta dias depois ela ficou meio sumida, reaparecendo em uma semana, magra e abatida. A gente sabia que ela tinha filhotes am algum lugar no mato. Agora meu pai vivia repetindo, "‑ Ela vai embora assim que desmamar as crias!". Aquilo era uma tortura pra mim, a minha gata era tudo, eu era uma criança muito solitária e Miss Kissy era minha parceira, minha confidente e amiga, e meu pai ia levá‑la embora!
Era inevitável, quando o meu pai decidia algo, não tinha volta, então eu fiz a única coisa que podia, encontrei os filhotes! Não foi difícil, a gata me deixou segui-la tranqüilamente pelo mato até o ninho. E lá estavam eles! Dois gatinhos escuros, marcados como gatos do mato e com algumas manchas brancas, em homenagem a mãe! Passei algumas horas lá com eles, os observando. Eles tinham cerca de quinze dias, já com os olhos bem abertos, e muito desconfiados. Um tinha o pêlo mais alaranjado, sob as listras escura de gato mateiro e quase não tinha partes brancas, era o mais barulhento, se afastado da mãe, miava muito forte até se ver livre, além de ser o maior dos dois e o que mais caminhava, o chamei de Titã. Mas não foi este, grande, forte e alaranjado que me chamou a atenção, foi o miúdo, miúdo como era Miss Kissy quando apareceu. Seu pelo era cinzento sob as listras e ele tinha mais branco, não miava quase nada e era mais confiante. Mas não foi nada disto que me atraiu nele. Na verdade foi o anel branco que ele tinha na ponta do rabo, lembrança da mãe, e aquele olhar, ah, aquele olhar de amor e confiança, igual ao da minha Miss, e aquele jeito estranho de dormir, com as quatro patas esparramadas, ficando fino como um floco de milho, aquele, enfim, era o Floco!
O tempo passou, os gatinhos haviam completado dois meses e meu pai cumpriu sua promessa, levou minha companheirinha embora! Ainda me lembro de quando a chamei, como sempre, para comer no seu pratinho de manhã, e como ela veio ligeira na minha direção. Então eu a traí, peguei-a no colo e entreguei ao meu pai, que a enfiou num saco e colocou na mala do carro. Ainda a escuto miando de arrebentar os pulmões, enquanto meu pai a levava embora, para a chácara onde sua função seria caçar ratos. Sem poder suportar aquilo, corri para o galpão, nos fundos de casa onde agora estavam os gatinhos. Coloquei-os no colo e chorei compulsivamente, e eles permaneceram estranhamente quietos.
Agora meu pai queria se desfazer dos filhotes, ia levar as lembrancinhas de minha querida amiga para longe de mim! Aquilo foi demais! Me rebelei contra aquela decisão, eu tinha que ficar com eles! Eram machos, não iam incomodar meu pai com crias e tal. A briga foi bem longa, e no final, meu pai decidiu, “-Ta, fica com um, com o mais laranja, ele vai dar grande, vai ser um bom caçador!”. Por um estranho motivo, naquela época meu pai só tomava decisões opostas as minhas! Não era o Titã que lembrava Miss Kissy em cada gesto, olhar e gracinha, era o Floco! Era ele que eu queria que fosse meu, o gatinho do mato de anel no rabo! Nova discussão, e como por milagre eu venci novamente no mesmo dia! O Floco ia ficar!
Como aquele gato era especial! Ele era ainda mais atencioso e carinhoso que a mãe! Tinha olhos tão expressivos que às vezes quase dava para ouvir sua voz, suas brincadeiras eram sempre controladas e nunca arranhava ninguém. Meigo, ele sempre queria cafuné, colo, abraço, atenção, mas nunca era pegajoso nem chato, ele simplesmente era de outro nível de gato, acima das expectativas. Meu pai se enganou com ele, o Floco cresceu muito e ficou maior do que o Titã, ele mesmo viu, além de que ele se tornou um caçador e tanto, vivia trazendo suas caças para colocar na varanda, meu pai era sempre o primeiro a vê-las, não sei porque.
Floco tinha seus hábitos, comia no galpão de manhã cedo, entrava em casa para se despedir de mim, antes de eu sair para o colégio, saía para fazer sua ronda, dar umas bandas, voltava para me receber ao meio dia e às vezes trazia um presente, normalmente algum bicho morto (coisa de gato), dormia até as quatro mais ou menos, saía de novo e ficava na rua até as dez da noite, quando eu saía na varanda e fazia meu chamado, “- FLOOOOOCOOOOOO!”, repetia umas quatro vezes, até que ele aparecia, surgindo cheio de charme do meio do mato, eu o pegava no colo e levava para dentro, ele ia ronronado faceiro nos meus braços! Pena que meu pai nunca deixou ele dormir comigo, de jeito nenhum, lugar de gato não era na cama! Bem, ele dormia, então, na sala até de manhã, quando o pai acordava e o levava para o galpão, para começar tudo de novo!
Floco era pensador, foi um dos únicos (e foi realmente apenas ele e a Miss), que eu dizia sem medo que tinha a capacidade de pensar. Estava escrito em seus olhos. Pela manhã, ao meio dia e a noite, quando nos encontrávamos, eu desabafava com ele, e ele me ouvia à moda felina, com as patas da frente dobradas, sempre com os olhos fixos nos meus. Como eu já disse, eu era uma criança solitária, criada sozinha, não conseguia me enturmar com as outras. Eu era perseguida, chamada de bicho do mato, cachorrinho, monstrinho... Então, quando cansavam disso, me deixavam isolada, eu era a estranha no ninho. Identificava-me com Floco, meu pai também o rejeitou quando pequeno por ser diferente do que ele esperava, e ainda o rejeitava. Era sobre tudo isso que eu falava com o Floco, e ele me ouvia. Por vezes eu chorava, quando as coisas ficavam muito complicadas, ele me ouvia até o fim e quando eu terminava o desabafo, às vezes aos soluços, ele sempre levantava e vinha esfregar a cabeça no meu queixo, isso sempre me fazia levantar a cabeça, o que parecia óbvio para os outros, mas para mim era mágico, só o Floco fazia.
Eu o salvei de muitas enrascadas também, como quando ele saqueou o ninho dos sabiás que meu pai tanto gostava, e eu tive que inventar uma baita mentira para explicar o sumiço dos bichos, ou quando ele passou mal na sala e eu tive que sumir com aquilo em questão de segundos antes dos meus pais verem. Quando ele brigou e quase morreu com os ferimentos, quando sumiu uma semana e voltou desnutrido e doente e tive que cuidar dele uma noite inteira, enfim, nós tínhamos uma parceria, ele me ouvia, eu o protegia.
Um dia sonhei que o Floco estava correndo sem parar, ele corria desesperadamente, mas eu não via porque, só sabia que ele estava em perigo e corria sem parar, então no sonho, ouvi uns estouros, Floco parou de correr, se acomodou sob as patas traseiras, e ficou me olhando, com aquela voz nos olhos que só ele tinha, era como se estivesse me ninando, a imagem foi sumindo devagar, como se eu adormecesse no sonho, que acabou, e eu dormi tranqüila o resto da noite.
Na manhã seguinte eu acordei como de costume e fui tomar meu café, meu pai chegou do galpão, entrou em casa e fechou a porta atrás de si, parei de tomar café na hora: “- Cadê o Floco?”, perguntei, afinal, fora aquela semana que esteve sumido, nunca tinha faltado ao meu desjejum. Mas meu pai não sabia onde o Floco estava. Ele não tinha aparecido para comer. Fui para aula normalmente, não pensei muito naquilo. Nada de ruim aconteceu comigo aquele dia, e eu voltei para casa contente, afinal, não era sempre que meu companheiro ouvia boas notícias. Mas ele não estava quando cheguei. “- Não vi o Floco a manhã toda!”, afirmou minha mãe, o pai disse o mesmo. Fiquei decepcionada, queria muito contar ao meu amigo como foi meu dia, mas ia ter que esperar até a noite. As 10, no horário de costume, sai para chamar. Chamei ele umas 20 vezes e nem sinal, fiquei preocupada, pois da outra vez que ele sumiu, voltou muito mal e eu fiquei muito triste na ocasião, a gente não gosta de ver os amigos em apuros!
Durante dez dias eu chamei, procurei e gritei por ele, sem notícias, ninguém tinha visto meu amigo. Era inverno e eu saía a noite no horário de sempre e em outros mais, às vezes na madrugada gritando seu nome, mas ele não voltava. Eu pensava comigo que pela primeira vez ia dar uma bronca no Floco, afinal, porque ele tinha que ficar tanto tempo fora? Será que ele não sabia que eu sentia falta do seu olhar fraterno e de seu carinho tão acolhedor? Sabia, ele sempre sabia, mas eu não podia me meter nos assuntos dele, ele era um gato e gatos têm seus mistérios! Durante mais uns quatro dias eu continuei chamando até meus gritos virarem soluços e meus olhos virarem lágrimas. Numa noite, minha mãe veio até mim lá na rua, onde eu ainda chamava chorando pelo meu melhor amigo. Ela pôs a mão no meu ombro e disse com a voz meio embargada, “- Chega filha, o Floco não vai mais voltar!”. Eu dei um pulo pro lado, disse gritando que ele ia voltar sim, que era só chamar mais alto, ele devia estar longe e por isso não ouvia, mas ela completou dizendo, “-Ele esta longe demais, Ali, o Floco morreu! Teu pai descobriu que o vizinho de baixo o matou uma noite! Ele não vai mais voltar.”
Lembro-me até hoje do vazio gelado que me encheu por dentro, deixei minha mãe falando sozinha e segui pelo jardim chamando, “-FLOCO, FLOCO!”, não me lembro de nada do que minha mãe disse nem de quanto tempo ainda fiquei na rua, só lembro que pensei com seriedade sobre o fato de ter cometido uma segunda traição, eu não o salvei, não fiz nada quando precisou de mim, assim como tinha sido com a Miss Kissy, e me lembro do que voltou a minha mente depois, o sonho. O Floco morreu bem naquele dia em que eu sonhei que ele corria, e de certa forma eu já sabia, só não queria aceitar de jeito nenhum. Eu fiquei doente, e quando fui para a aula depois de uns dias, me perguntaram o que eu tinha, na dor eu até esqueci as perseguições e tudo, só disse “- Meu gato morreu!” e desabei chorando! Riram da minha cara e tiraram sarro por uma eternidade por causa daquilo. As brigas pioraram e eu me isolei ainda mais, não conseguia viver sem meu Floquinho.
Com calma, minha mãe e uma professora muito querida me ajudaram a superar a morte, que pela primeira vez tinha se mostrado para mim tão cruel. Eu já não chorava mais e com o tempo parei de agir como se ele ainda estivesse lá.
Um dia, quando eu finalmente começava a me recuperar realmente, uma das minhas poucas amigas na época veio falar comigo, ela me disse “- Eu tinha um cachorro lembra? Ele também morreu. Eu não era muito chegada a ele como você era do Floco, mas minha mãe disse que ele foi para um lugar muito bonito, só para os bichos, onde eles esperam por seus donos. Eu gostei de ouvir isso, mesmo não sendo muito amiga do meu cachorro e achei que você ia gostar muito mais de ouvir!”
Aquelas palavras encerraram definitivamente meu luto, tinha 12 anos, era só uma criança e aquilo foi o suficiente para eu ver que não era o fim de tudo. A partir dali eu gostava de imaginar que o Floco estava num lugar muito legal, brincando com a mamãe dele, minha saudosa Miss Kissy, o com o irmão, Titã, e que quando eu fosse ver Deus, eu ia encontrar meu querido amigo e finalmente nós íamos conversar de verdade, nós todos, e eu nunca mais ia ter que dizer adeus!
Cada um crê naquilo que quer, afinal somos livres, e eu acredito que aquele meu gato tão lindo, com aquele olhar falante e seu jeito de vir surgindo das sobras, está lá me observando e esperando, não vendo a hora da gente bater um papinho!


Talvez alguém se pergunte por que eu iniciei o este post falando do Floco como se fosse uma pessoa. Bem, porque para mim ele era igual a uma pessoa, tão importante e complexo quanto qualquer amigo humano que eu tivesse. Da maneira como vejo as coisas, não existe muita diferença entre nós, poderosos seres humanos, e os animais que dividem esta terra conosco. O Floco era meu Irmão, e se tivesse sido um humano ao invés de um gato, eu teria sofrido o mesmo tanto. Não importa como ele era, o que importa é que ele foi meu grande amigo! ^^

quinta-feira, setembro 03, 2009

Programação para a noite de sexta! =D


Olá, amigos baladeiros! Para sexta feira teremos uma boa festa para os fãs de Hard Rock e de boa cerveja! No Eclipse, como manda a tradição, teremos a banda Breakdown tocando clássicos do Hard Rock, e a promoção de três cervejas por R$10,00 até a meia noite! O grande e espetacular circo do Rock and Roll estará armado, então, vamos todos aproveitar a oportunidade! Como eu sempre digo, nada de ficar em casa mofando!!! ;)

quarta-feira, agosto 19, 2009

Sim, também sou ilustradora!



Sempre gostei de desenhar, desde pequenininha. Quando estava com uns 11 anos, minha mãe me colocou em um curso de Artes Plásticas, para aproveitar meu interesse! Fiz este curso por 5 anos, e aprendi técnicas de desenho e pintura clássicos. Depois de sair do curso, comecei a praticar o traço mangá, que ajudou a desenvolver minha criatividade, pois foi onde deixei de reproduzir obras para criar meus próprios desenhos. Hoje crio tanto em estilo clássico quanto em mangá, e por isso divulgo também meu trabalho como ilustradora. É mais um serviço que faço como freelancer! Para ver meu porfólio de desenhos completo, basta clicar na parte de contatos (a direita) em Facebook, Orkut ou DeviantART. Aqui neste post coloquei algumas amostras, só pra chamar a atenção, então, cliquem nos links, ok?! Obrigada pela atenção! ^^

segunda-feira, agosto 17, 2009

O conto da Dama e seu Guerreiro.


Olá a todos. Hoje resolvi publicar um de meus contos, e este é especial pois veio para ser a resposta de um problema que eu tinha que resolver, a algum tempo atrás. Depois de muito pedir aos Ancestrais por uma luz, um conselho sábio para resolver esse dilema, eles me trouxeram a resposta na forma deste sonho, e o mais fantástico é que este sonho foi repetido. Eu já havia sonhado com isso, em outra situação, onde eu não tinha nenhum problema, e a segunda versão do sonho foi diferente da primeira, com alguns acréscimos para que eu pudesse fazer o que tinha de ser feito. Eu entendi a mensagem e aplico ela na minha vida, diariamente, e tem feito toda a diferença para mim, desde então. Como eu prego que o conhecimento deve ser compartilhado, ( afinal, nunca se sabe quem pode estar precisando daquela dica), resolvi publicar este meu conto. Se ajudar alguém, em algum lugar, vou me sentir muito satisfeita! ^^
Boa leitura!

DESTINO
Havia uma mulher que amava um certo guerreiro. Quando ela se apaixonou, moveu o mundo para conquistá-lo, usou de todos os recursos. Foi seu grande desafio, pois ele era praticamente intocável, esquivo como um pássaro, e seu coração era fechado ao amor como uma rocha. Mas mesmo o minério mais duro tem fissuras, e um dia o amor desta mulher entrou no coração do guerreiro como a água. O guerreiro sentiu a novidade como se uma flor brotasse do gelo. A batalha foi tão longa, que a dama quase não percebeu a mudança na atitude de seu amado. Quando o guerreiro pediu a ela que ficasse ao seu lado, pegou-a de surpresa.
Ela lhe escreveu um poema, um dia, para descrever os sentimentos que lhe iam ao coração. O guerreiro guardou uma cópia entre seus pertences queridos, juntamente com as outras cartas que ela havia escrito, retratos de batalhas, de alegrias e lembranças de seu passado.
E então eles estavam juntos, e aos olhos de todos era um grande casal. Companheiros, amantes, amigos. A dama sentia cada dia de luta pela conquista de seu guerreiro recompensado a cada toque, a cada beijo.
Aconteceu que, com o tempo, a dama perdeu sua identidade. Sempre preocupada apenas em fazer o guerreiro feliz, em satisfazer seus desejos, ela se esqueceu de si mesma. O seu maior erro foi cometido, e logo e seu amado não a reconhecia mais, e ela sem perceber que errava, pensava que o problema estava com ele.
Porque eles se amavam e eram tão companheiros, levou tempo até que percebessem o que estava acontecendo. Ela se calando diante de coisas que a incomodavam, ele relevando as coisas que o incomodavam. Ambos esperando as coisas mudarem.
Mas sem atitudes concretas, nada muda. Foi o que aconteceu com o casal.
Quando a dama tomou uma atitude, já era tarde. Ao questionar o guerreiro sobre o que ele sentia por ela naquele momento, a resposta foi:
- Já não sinto mais nada por ti.
Ela ainda tentou perguntar o porquê, mas não precisou refletir muito para perceber que, nos últimos tempos, ela havia errado demais, e reclamado de menos dos erros do companheiro.
Após dias de pouco sono e muitas lágrimas, a dama decidiu que a maneira menos dolorosa de continuar a viver seria se afastar do guerreiro, ficar longe de sua imagem, de sua voz. Embora ainda tivesse grande amizade pela dama e gostasse de sua companhia, o guerreiro consentiu em ficar distante, e também seguiu seu caminho.
A dama ainda sofreu por mais tantos dias, chorando a noite, quando devia estar dormindo. Escondia de todos a sua dor, não tocava mais no nome dele nem perguntava como ele estava. Aos poucos a dor deu lugar a um aprendizado. No silêncio da mente e do coração, ela percebeu que era ainda muito jovem, e a vida estava inteira a sua frente. Decidiu que iria viver plenamente, um momento de cada vez. Sua fé a fez mais forte, e as coisas de que ela tinha certeza eram pedras firmes em que se apoiava. Ela poderia amar o guerreiro para o resto da vida, mesmo que ele já não a amasse, mas mesmo com este sentimento dentro dela, ela iria se esforçar para ver algo bom em outros homens. Deixaria outros se aproximarem e se deixaria conhecer, assim como se interessaria e conheceria a eles. Iria amadurecer, e conhecer a si mesma também. Com tudo isso, ela tinha certeza de que aprenderia o jeito certo de amar, quando o amor torna a pessoa forte, ao invés de lhe sugar a vida.
Muitos anos se passaram após aquele dia, muitos.
A dama era então, uma pessoa diferente, mas ao mesmo tempo, ainda era a mesma. Havia mesmo vivido e aprendido muitas coisas, conhecido pessoas diferente, tido outros companheiros. Ela aguardava o dia em que deixaria de amar aquele guerreiro, para então poder se casar e constituir uma família, mas este dia ainda não havia chegado. Ela não fazia comparações, nem mencionava seu primeiro e amado homem para os outros. Era carinhosa e compreensiva com os homens que estavam ao seu lado, mas o amor pelo guerreiro estava sempre lá, e não permitia que os sentimentos dela por aqueles homens fossem além do “gostar”. Ela não pensava nisso o tempo todo, mas em alguns momentos, uma onda de saudade e carinho tomava conta de sua alma, e ela pensava nele.
Em um dia em que os pensamentos da dama estavam longe, ocupados com outras coisas, chegou-lhe uma notícia inesperada. Soube ela que o guerreiro há muito tempo havia partido e ninguém sabia para onde, sabiam apenas que ele se foi para aperfeiçoar-se em artes marciais, algo que almejava desde jovem, e tornar-se um guerreiro mais forte.
Diante desta notícia, a dama se comoveu, Pesou-lhe pensar que o seu ainda amado estava fora de seu alcance, mesmo tendo passado todos aqueles anos distante dele. Como numa avalanche, vários sentimentos se apoderaram dela com força, de forma avassaladora. E como a própria avalanche, tudo durou poucos segundos. A calma e a mansidão vieram em seguida, assim como a clareza dos pensamentos. Ela decidiu que era chagada a hora de se reunir novamente com o verdadeiro homem da sua vida. Ela percebeu que a vida havia lhe ensinado as lições que ela precisava aprender, porque ela se dedicou a vida de coração. Ela se sentia pronta para ir ao encontro do seu destino.
Com poucas coisas como bagagem e uma grande paz de espírito, a dama partiu em sua jornada. De lugar em lugar em busca do paradeiro do guerreiro, ela passou semanas vagando, comendo o que podia, dormindo onde conseguia. As pistas a levaram a beira do mar, então ela soube, como uma voz sem corpo soprando em seu ouvido, onde ele estava. Ele havia atravessado o mar, para o outro lado do mundo, para a terra dos maiores guerreiros, para juntar-se a eles e ser treinado. Agora ela seguiria com rumo certo.
Após uma longa viagem, ela chegou à terra dos grandes guerreiros, onde todos eram, de certa forma, guerreiros. Pessoas dedicadas a conseguir a perfeição em todos os gestos e atitudes, em todas as práticas e aspectos da vida. Era mesmo o lugar perfeito para ele estar.
Com poucas indagações, ela seguiu caminho até um vilarejo isolado e muito tradicional, onde todos viviam como em tempos antigos. Em todos os momentos aquela paz de espírito a acompanhava, e a fé lhe fazia companhia. Só o que lhe incomodava era um receio, o de falhar na sua busca, de que aquela missão estava além da sua capacidade. Foi o único medo que sempre esteve com ela, um medo que ela não superou, apesar de agora o amor a fazer forte.
Quando finalmente chegou até o vilarejo, teve outra surpresa. Sentado a beira do caminho, havia um arqueiro com a arma as costas, vestido em sua armadura. Assim que se aproximou dele, o homem a cumprimentou, e olhando em seus olhos falou:
- Eu esperava por você, senhorita.
- Como podia estar esperando por mim, senhor, se não o conheço?
- Eu sabia que alguém viria de longe e precisaria de ajuda e orientação. Venha comigo senhorita, deve aprender a manejar o arco.
Mesmo estando em busca de seu guerreiro, a dama sentiu um propósito naquela situação. Sua decisão de viver a vida a cada momento e aproveitar as oportunidades fez com que seguisse o arqueiro. Iria aprender aquela arte, já que ao que tudo indicava, fazia parte de seu destino. Em um campo de treino no topo de uma montanha, ela iniciou seu aprendizado.
Meses se passaram desde o dia em que ela aceitou o convite do arqueiro. Sua persistência e disciplina, adquiridas ao longo dos anos, tornaram a arte mais fácil, mas as lições mais importantes estão contidas nos detalhes. O último grande desafio do arqueiro para ela parecia impossível, e era esse desafio que a mantinha ali tanto tempo. Ela devia acertar um alvo pequeno como uma nos, a uma grande distância. Todos os dias ela se preparava para a tarefa, e tudo nela estava correto: a postura, a tensão no arco, a concentração. Mas a flecha não acertava o alvo. Com o passar dos dias a dama ia ficando frustrada, pois não partiria dali enquanto não completasse a última tarefa, que concluiria seu treino ali.
Um dia ela acordou e não foi até o lugar de costume, tentar acertar o alvo. Pegou o arco e a aljava de flechas, subiu um pouco mais a montanha e sentou-se, contemplando a vila lá embaixo. O arqueiro observou os movimentos da dama de longe, com o semblante de alguém que percebe que a luz está chegando.
A dama havia entrado no silêncio, procurando a resposta. Ia pensando em todas as coisas, desde o dia em que abraçou a vida, até aquele momento que a desafiava. Quando todos os acontecimentos bailavam pela sua mente como em uma festa, ela percebeu o medo. Aquele medo de não conseguir, da tarefa estar além da sua capacidade. Então veio o questionamento: “Porque acertar a flecha no alvo seria impossível para ela?” Afinal, ela sabia que o problema não era sua técnica, nem força, nem capacidade. Ela havia superado todos os outros desafios anteriores, mesmo o desafio de descobrir aonde ir e de chegar até ali ela havia conseguido vencer. Porque aquele seria diferente?
A dama pegou suas coisas e desceu a montanha com firmeza, decidida. Pensava que iria conseguir agora, porque era só uma questão de acertar uma flecha num alvo. A distância era grande e o alvo pequeno, mas a questão ainda era a mesma, apenas acertar uma flecha em um alvo.
Chegou ao campo de treinamento e se posicionou no local para a derradeira tentativa. O arqueiro a tudo observava com tranqüilidade, pois sabia o que iria acontecer agora.
O alvo estava lá, à distância, intocado. Mas não por muito tempo.
A madeira do arco gemeu sob a tensão das mãos, agora treinadas, da dama. O tempo parecia estar parado, apenas uma leve brisa soprava e se apurassem os ouvidos, os corações ressoariam.
A flecha partiu sem aviso, veloz como um raio, tão rápida que quase não se pode acompanhar seu destino, mas nem era preciso, bastava olhar o alvo. Num segundo, ela estava cravada em seu pequeno centro.
Suavemente, a dama se voltou para o mestre:
- Agora meu treinamento aqui terminou, consegui superar o último desafio. – falou, com um sorriso de paz estampado.
- Muito bem, senhorita. Finalmente você superou o último desafio, mas tenho certeza de que neste momento, você sabe que o desafio não se tratava realmente de acertar aquele pequeno alvo. Então, de que se trata esta lição?
- De que nada está além da nossa capacidade. Tudo é uma questão de acreditar, compreender o que deve ser feito, e fazer.
- Parabéns! – falou o arqueiro. - Agora pode seguir ao encontro do seu destino. – completou o mestre, apontando uma trilha quase oculta entre as árvores, aparentemente muito pouco usada.
De imediato a dama sentiu aquela voz novamente sussurrando ao coração. Ela estava o tempo todo no caminho certo, e agora chegaria até ele.
Despediu-se do arqueiro, que agora era seu mestre e por ela admirado e respeitado. Juntou suas poucas coisas, o arco e a aljava, e sem temer nada, enveredou pela trilha abandonada, um passo firme após o outro, ao encontro do guerreiro.
Mais dois dias ela seguiu pela trilha, que horas era clara, horas nem tanto, mas a calma e a segurança que agora sentia parecia guiá-la como uma bússola, sempre no caminho certo.
Quase sem perceber, ela estava em meio a um bosque de pinheiros antigos, de troncos grossos e nodosos e galhos largos que abrigavam muitas vidas. Havia um pinheiro sobre um pequeno barranco rodeado de muitos arbustos e plantas, como uma parede. O tronco convidava para uma subida, e a dama, interessada em ver onde estava, começou a escalar.
Quando ia chegando na metade do caminho, escutou algo. Pareciam gritos. Mas não eram gritos à toa, eram gritos de guerra, como explosões que quebravam o ar calmo do bosque. E ela conhecia aquela voz, conhecia aquele ímpeto. O guerreiro estava muito próximo!
Ela escalou o restante do pinheiro depressa, levada pela emoção, o foco sempre voltado para o seu destino. Quando chegou a um determinado galho, parou de chofre. Dali ela pode ver que estava na beira de um vale. Mais abaixo, o bosque terminava e ali estava uma bonita clareira. No meio dela, uma casa típica, pequena e simples, a frente desta um tablado de madeira, e sobre ele, aquele que a dama tanto procurava.
A distância era grande, mas ela podia ver claramente que era ele. Os movimentos fortes dirigidos a um poste de madeira no centro do tablado, a voz potente, a cor dos cabelos, as costas largas. Finalmente, ela encontrou seu guerreiro. E sabia com certeza o que fazer, mesmo após todos aqueles anos. De dentro da pequena bolsa de viagem tirou o papel com o poema que havia escrito ao amado, aquele que falava sobre seus sentimentos por ele. Enrolou o poema a uma flecha e amarrou-o, se colocou na postura para atirar e mirou, por sobre o ombro do guerreiro, um anel de ferro que estava preso ao poste. Desferiu um tiro certeiro. De onde estava ela pode ver a reação do guerreiro, que apenas olhou para a flecha ao lado de sua cabeça, e em seguida desamarrou a carta e pôs-se a ler. Então sua expressão foi tão intensa que a dama pode identificar a surpresa lá do alto de seu pinheiro.
Neste momento, o guerreiro se voltou na direção em que ela estava e começou a chamar seu nome, tão alto que espantou os pássaros de seus ninhos. O coração da dama disparou e seus olhos se encheram de lágrimas emocionadas. Ela começou a descer do pinheiro soluçando, mas ainda tinha de fazer uma coisa.
Contornou a cabana, de forma a chegar por trás do guerreiro. Enquanto isso, ele ainda direcionava seu chamado ao bosque a sua frente. Silenciosamente ela se aproximou da cabana. Passou por ela como uma sombra e chegou ao tablado. O guerreiro ainda chamava. Ela subiu no tablado e parou, ereta e forte, olhando para ele. Neste momento ele se voltou rápido, como se ela tivesse lhe cutucado as costas. O momento em que se olharam nos olhos foi como os minutos que antecedem uma tempestade de raios: silencioso e carregado de energia.
Quem olhasse para eles não seria capaz de descobrir o que se passava em suas mentes. Após momentos de imobilidade, a dama deu um passo na direção do guerreiro, depois outro, e mais outro. Quando estava a pouca distância, o guerreiro esboçou um sorriso, e foi então que ela atacou. Como uma serpente, ela deu um bote veloz e certeiro na direção do guerreiro. Ele se desviou prontamente, tendo em seguida que se esquivar e se defender de outros golpes e ataques feitos pela dama. No primeiro instante ele não entendeu o porquê daquela atitude, mas bastou pensar um pouco para descobrir o que ia ao pensamento de sua dama.
Para ela, o tempo em que viveu plenamente foi muito importante, foram seus anos de aprendizado e conhecimento. Mesmo não tendo seguido o caminho de um guerreiro, ela havia adquirido experiência de vida e sabedoria, avia encontrado sua verdade pessoal. Havia também passado muito tempo em jornada, procurando por ele. Era óbvio que no momento em que o encontrasse, não iria esquecer tudo isso e fazer parecer que não tinha sido nada. Ela estava extravasando o que ainda restava de antigos sentimentos, a sua angústia, a saudade e até a mágoa que ela guardou do tempo em que estavam juntos e ela relevada os problemas. Ele achou justo deixar que ela se libertasse daquele peso, para poder finalmente começar de novo.
Por confiar agora na mulher que estava a sua frente, e por estar absorto nestes pensamentos conclusivos, o guerreiro se distraiu por um pequeno instante. Neste momento, a dama percebeu o deslize, e graças ao treino com o mestre arqueiro e seu atual estado de espírito, ela conseguiu entrar na guarda do guerreiro. Este de repente se viu de braços abertos, a mercê de qualquer golpe. A dama se adiantou e sem mais rodeios, envolveu o guerreiro em um abraço forte como o tempo.
Com um suspiro em uníssono, os dois estavam juntos, realmente juntos outra vez.
O guerreiro fechou os braços fortes em torno da sua dama esguia e delicada. Dava-se conta então da falta que sentira dela. Cheirou seus cabelos, tocou o seu rosto com carinho. Ergueu então os olhos dela para os seus, e disse:
- Só havia mesmo uma pessoa no mundo que poderia me encontrar e vir até aqui, e eu sabia que um dia você viria.
Com um beijo repleto de saudade, de amor e confiança, os dois assinaram seu destino. Agora os anos poderiam passar, dia após dia da maneira que a vida quisesse. Agora o amor era o certo, aquele que torna as pessoas fortes, aquele que traz sabedoria para a alma.

Aguardo os comentários! Obrigada por lerem! ;)

quarta-feira, agosto 12, 2009

Programação para baladeiros de plantão!


E para o sábado, temos um aniversariante. Neste dia 15/08, o meu bar favorito, querido Eclipse, está assoprando as velinhas e para tanto, vai rolar uma festa danada de boa! Show com a banda Sanatório Rock Blues, pra manter o nível de sempre contar com boa música no estabelecimento! Ingressos antecipados ou com nome na lista R$8,00, na hora R$10,00. Tenho certeza de que todos os amigos, chegados, parceiro e afins estarão lá! Nada de ficar fazendo nada em casa, pessoal! ;)

Programação para baladeiros de plantão!

Hoje é quarta feira, mas um baladeiro que se preze já deve estar arrumando sua agenda para o fim de semana. Para estes, eu venho com as minhas dicas para o fim de semana. Primeiro, para sexta feira, no Manara, show com uma banda que fez parte da minha adolescência e embalou muitos dos meus amores platônicos (ou não XD). Rosa Tattooada, numa apresentação especial para a estréia da nova formação. Nesta sexta, 14/08! Ingressos antecipados na Aplace.

segunda-feira, agosto 10, 2009

A noite pode surpreender.

Sabe aquela noite de sábado em que você sai, só pra não ficar em casa sozinho? Aquela noite em que você tem certeza que nada muito relevante vai acontecer, que o bom mesmo é que você vai estar com os amigos e fora de casa... Mesmo nestas noites, algo diferente e inusitado pode acontecer, e superar nossas expectativas de “mais uma noite como as outras”. No dia 01/08, fui conferir o palco aberto que ia rolar no Eclipse, com algumas amigas divertidas (queridas Cathe e Mi ^^), para aproveitar a noite de sábado da melhor forma que podia. Com chuva e frio, nada melhor que ficar dentro de um bar ouvindo música tocada à vontade! E eis que, de repente, ouço um violão, mas não estava tocando nada que eu conhecesse, e mesmo assim voltei minha atenção para o palco. Foi pra ver a melhor apresentação da noite, em minha opinião. Jonas Mallmann apresentou de forma incrível, a música “Drifting”, de Andy McKee. Pena que não consegui filmar desde o início, mas o que peguei foi o suficiente para mostrar o talento e a dedicação do Jonas. Para quem já assistiu ao filme “O Som do Coração” (como eu), vai reparar na semelhança da técnica, que foi de fato o que chamou a minha atenção na apresentação, que deixou meu queixo caído e me fez ganhar a noite. E o Jonas, além de um baita músico, misto de “gênio e louco” (no melhor sentido possível! XD), ainda é um cara muito simpático e divertido!
Para quem não estava lá, eis o vídeo. Eu vi ao vivo, e foi um espetáculo! Guardem este nome, pois eu aposto que ainda vamos ouvir falar muito de Jonas Mallmann! =D

terça-feira, agosto 04, 2009

Afinal, somos filhos de Deus!


Rola neste sábado (08/08), no Eclipse, uma festa muito boa, de autoria do meu amigo Gilby Sweet, para quem gosta de Hard Rock e Metal, bebida gelada e diversão garantida. Nesta festa haverá o concurso "A Garota do Flyer" (maiores informações, vide imagem), Caipa Sweet (que é uma caipirinha louca de boa =D) liberada das 23h até às 24h, e show das bandas Réus Anjos (MötleyCrüe) e Breakdown. E se todos estes motivos não foram suficientes (o que eu duvido) ainda tem o fator grana! Ingressos antecipados na House of Metal por R$8,00, na hora por R$10,00. Então, amigos baladeiros, metaleiros, loucos e bons de bico, nada de ficar mofando em casa no sábado! ;)

quinta-feira, julho 30, 2009

Meus bons amigos!

Como tudo na internet são links e visualizações, vou dar uma mão para bons amigos que também geram conteúdo inteligente neste mundo virtual!
http://arcadafe.blogspot.com/ - minha amiga querida, parceira na comunicação e nas baladas!
http://www.thefouron.com/ - grande amigo /\/\estre, dono de comunidade, e deste site próprio que tem muito conteúdo!
http://www.detudoumpoucoeumpoucomais2.blogspot.com/ - blog da minha conterrânea Lis, uma pessoa inteligente e de muito tato que merece ser vista!
Parceria nesse mundo é tudo! ;)

Tudo é uma questão de ir lá, e fazer!


Olá a todos! Mercado saturado, vagas concorridas, crise... São tantos os fatores que me levaram a adotar definitivamente a vida de freelancer, que não vou ficar citando todos, sob o risco de perder toda a tarde nisso! O fato é que, como nem estágio nem emprego vem, eu vou! Vou a luta, que é o que meu espírito empreendedor ordena! Fiquem a vontade para olhar meu portfólio, o perfil no orkut, meu canal no you tube e, claro, blog e sites de amigos e colaboradores. A partir de agora, Maga Produções entra em atividade, e tenho certeza de que haverá muito trabalho! ^^ Meu sincero obrigado!